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11/08/2011 |
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Líder do Partido da República na Câmara Federal, deputado Lincoln Portela (MG) |
TV-PR: LÍDER ADOTA PRESSÃO PELA PEC 300 |
O líder do Partido da República na Câmara Federal, deputado Lincoln Portela (MG), decidiu deixar a comissão especial criada para analisar Propostas de Emendas à Constituição (PECs) relacionadas à segurança pública, como parte de uma estratégia contra manobras protelatórias.
Entre as matérias sujeitas ao jogo da protelação, destaca-se a proposta que cria o piso salarial de policiais e bombeiros militares, previstos nas PECs 300/08 e 446/09.
A iniciativa do republicano, acompanhado de outros seis deputados, visa inverter a lógica da comissão especial que, criada no fim de junho, foi vista pelas categorias ligadas à segurança como manobra que protelou a votação de propostas. "Diz-se aqui na Casa que quando não se quer votar uma matéria, cria-se uma comissão. E, desta maneira, a PEC 300 esta sendo deixada de lado", explicou o líder Lincoln Portela, completando: "Nós queremos que ela seja votada imediatamente nesta Casa".
A estratégia dos bombeiros do Rio de Janeiro para pressionar a votação da PEC 300 é esvaziar a comissão especial. Eles cobram a saída de todos os parlamentares que compõe o colegiado - 26 parlamentares titulares e 26 suplentes.
Questionado se o governo estaria adiando a votação da proposta que cria um piso salarial para policiais e bombeiros de todo o País, Lincoln Portela diz acreditar que não.
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"Falta apenas um destaque para a PEC ser aprovada em 2º turno. Ela já foi aprovada em primeiro turno. O próprio governo votou pela aprovação dela, então seria incoerente que o governo votasse agora contra a PEC 300", analisou o líder do PR.
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