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03/08/2011 |
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NOTA DO EDITOR: LÍDER DO PR NO SENADO ANUNCIA DESLIGAMENTO DO BLOCO DE APOIO AO GOVERNO DILMA
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A Agência Senado destacou, nesta quarta-feira, 3, o comunicado lido em Plenário pelo líder do PR, senador Magno Malta (PR-ES), que anunciou oficialmente o desligamento do partido do bloco de apoio ao governo na Casa.
Minutos depois, o parlamentar fez uma breve intervenção explicando os termos do comunicado:
- Não significa que estamos abandonando a base do governo. Seríamos irresponsáveis. Continuamos apoiando a presidente Dilma, mas agora vamos nos manter líderes de nós mesmos. Daremos daqui por diante apoio crítico ao governo - declarou.
Segundo o ofício, o PR reitera a posição de apoio ao governo Dilma Rousseff, mas, em respeito ao entendimento da bancada de parlamentares no Senado, exercerá esse apoio, a partir de agora, "de acordo com suas próprias diretrizes e conforme suas convicções e decisões programáticas".
- O PR não estará mais submisso às decisões do líder do bloco de apoio [senador Humberto Costa (PT-PE)]. Será necessário ouvir cada um dos parlamentares, sentar à mesa e negociar com todos - advertiu.
Com essa decisão, o bloco PT-PDT-PSB-PCdoB-PRB perde seis integrantes e deixa de ser o maior do Senado - o número cai de 30 para 24 senadores. O bloco liderado pelo PMDB-PP-PSC-PMN-PV tem 28 parlamentares na Casa.
O PR é composto por seis senadores: Antonio Russo (MS); Blairo Maggi (MT); Clésio Andrade (MG); Magno Malta (ES); Vicentinho Alves (TO); e Alfredo Nascimento (AM). Também filiado ao PR, João Ribeiro (TO) está licenciado.
Magno Malta lembrou que o partido fez campanha para Dilma Rousseff, quando candidata à Presidência da República, apresentando-a como a melhor alternativa para o Brasil, e afirmou que seria "uma irresponsabilidade votar contra a continuidade do novo momento que o país vive".
O senador assinalou que em todos os setores da sociedade "há trigo e joio", e que é preciso tomar cuidado para "não passar com o carro por cima do trigo". Ele também pediu cuidado para que a honra das pessoas "não seja jogada no esgoto". Em sua opinião, a mídia foi mais incisiva com o PR, apesar de sempre haver crises em todos os governos, e alertou: se a cada "notinha de jornal" houver uma demissão no governo, Brasília pode ficar vazia.
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