Governador
Cláudio Castro participa de missa em memória às vítimas de Petrópolis
Rio de Janeiro - O governador Cláudio Castro (PL-RJ) participou, na última terça-feira, 15, da missa pelas vítimas da tragédia provocada pelo temporal que devastou Petrópolis, na Região Serrana, há um mês. Cerca de mil convidados assistiram à cerimônia, conduzida por Dom Gregório Paixão, bispo diocesano de Petrópolis, e pelo capelão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), tenente-coronel Wagner Toledo, nos jardins do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul carioca.
O governador expressou seu sentimento de pesar pelas mortes e destacou o apoio do Governo do Estado às famílias e sobreviventes.
Durante a missa, marcada por "toque de silêncio" e um clima de emoção e solidariedade pelos 233 mortos na catástrofe - ainda há quatro pessoas desaparecidas no Morro da Oficina e em rios da cidade -, foi lida uma nota de pesar do comando-geral do Corpo de Bombeiros, após execução do Hino Soldado do Fogo. O toque de silêncio foi replicado por todos os quartéis do estado ao mesmo tempo, em sinal de condolência às vítimas e seus familiares.
Homenagens a bombeiros, sociedade civil e servidores
Na solenidade, bombeiros, membros da sociedade civil e servidores que atuaram no município, salvando vidas, à procura de vítimas ou em serviços pela retomada da cidade, receberam as medalhas "Mérito Avante Bombeiro" e de "Mérito da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro”. Cinquenta e cinco bombeiros militares ainda trabalham em Petrópolis em locais soterrados e vistoriando diariamente os rios Palatinato, Quitandinha e Piabanha.
Alex Sandro Condé representou as vítimas em uma homenagem em nome de todas. O homem de 42 anos, evangélico, perdeu três entes queridos: o filho Kaíque, de 18 anos, o irmão Ivan, de 34, e o amigo de infância Thiago, de 35. Ele ficou conhecido por levar palavras de conforto, compaixão e assistência às demais vítimas mesmo após passar por sua grande perda.
União de forças de 20 estados
No ápice das operações de socorro, foram empregados 500 bombeiros fluminenses por dia, em média. As ações emergenciais foram desencadeadas em até 100 pontos simultâneos de buscas. A tropa fluminense foi auxiliada por 155 bombeiros de 20 estados (como os de São Paulo, na foto acima). Sessenta cães-bombeiros auxiliaram os grupamentos em busca de vítimas em encostas e em mais de 50 quilômetros de rios.
Graças aos esforços da corporação e de voluntários, 24 pessoas foram resgatadas com vida numa área equivalente a 100 mil metros quadrados. Drones, helicópteros e 270 máquinas completaram a força-tarefa em Petrópolis ao longo das últimas semanas.
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