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Jorginho Mello aprova convocação de seguradora britânica para depor na CPI da Chapecoense
Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Acidente da Chapecoense, presidida pelo senador Jorginho Mello (PL-SC), aprovou, na última quarta-feira, 23, a convocação de representantes da Tokio Marine Kiln, seguradora com sede em Londres, para esclarecer a posição da empresa em relação às indenizações para as famílias das vítimas do acidente com o voo do time de futebol da Chapecoense, em 2016.
O requerimento foi aprovado durante audiência pública com o representante da Tokio Marine Seguradora, com sede no Brasil, José Adalberto Ferrara. Ainda não foi marcada a data do depoimento, mas Jorginho Mello previu que ele deve ocorrer "logo após o carnaval".
No acidente aéreo de novembro de 2016, próximo ao aeroporto de Medellín, na Colômbia, morreram 71 das 77 pessoas a bordo. Passados cinco anos, as famílias ainda aguardam o pagamento do seguro.
Na audiência, José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine Seguradora, insistiu que o braço brasileiro do grupo não tem relação com o seguro do acidente, como já dissera em depoimento à CPI em março de 2020. No caso do acidente com o voo da Chapecoense, explicou, a Tokio Marine Kiln, sediada no Reino Unido, é uma das resseguradoras — ou seja, empresa que faz uma espécie de "seguro do seguro". Segundo Ferrara, a Tokio Marine britânica é responsável por 30% desse resseguro.
Os senadores da CPI, porém, fizeram objeções à postura da empresa brasileira e cobraram uma iniciativa maior na busca de uma solução para o imbróglio jurídico.
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