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Jorginho Mello quer ouvir presidentes da Petrobras e da Tokio Marine na CPI da Chapecoense
Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Chapecoense vai ouvir na próxima quarta-feira, 23, às 13h, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e o presidente da Tokio Marine Seguradora, José Adalberto Ferrara. Um dos autores do requerimento, senador Jorginho Mello (PL-SC), quer esclarecimentos sobre contratos da estatal com a filial da seguradora no Brasil.
Para o senador liberal, a sócia majoritária, com sede no Japão, está se “eximindo do pagamento” das indenizações que cabem aos familiares das vítimas do voo. Os senadores querem saber detalhes dos contratos da Petrobras com a Tokio Marine Brasil e se, na possibilidade de um acidente, a seguradora tem condições de realizar todas as indenizações.
"É importante ouvir a Petrobras a fim de que sejam prestados maiores esclarecimentos a respeito dos contratos já encaminhados a esta comissão parlamentar de inquérito, bem como explicitar se houve novas contratações após a data do envio dos documentos, visto os vultosos negócios envolvendo a Tokio Marine Seguradora e AON Corretora", justifica Mello no requerimento.
Entre outras linhas de investigação, a CPI investiga os motivos pelos quais familiares das vítimas ainda não receberam indenizações. O acidente, que já completou cinco anos, aconteceu quando o avião da empresa boliviana LaMia, que levava a delegação da Chapecoense, jornalistas e convidados caiu na Colômbia, deixando 71 mortos.
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