PL-TV: Capitão Augusto
vai intermediar apoio para Colégio da PM em Bauru (SP) não fechar
Brasília - O Colégio da Polícia Militar (PM) em Bauru, mantido pela Cruz Azul, anunciou que deve encerrar as atividades, por conta da situação financeira. O deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), em entrevista ao site de notícias JCNET, declarou que vai atuar para que a instituição possa continuar em funcionamento.
Segundo o portal, a escola foi inaugurada há dois anos, tendo como prioridade atender filhos de policiais militares, mas também aberto à sociedade como um todo. Porém, o número de alunos e a estrutura do prédio dificultam a situação.
O liberal foi acionado por Cabo Helinho, após solicitação da direção do colégio, para colaborar. "Fui procurado pelo Cabo Helinho a respeito da situação, fizemos uma reunião com o Coronel Oliveira, que é diretor da escola, e com pais de alunos. Estamos levando a situação ao Coronel Guilhardussi, da Cruz Azul, que mantém o Colégio da PM, pois não pode fechar em Bauru. Uma das situações é relativa ao prédio, que está em condição inadequada. Por isso, estamos em contato com outros três estabelecimentos, como escolas e faculdades, para encontrar um espaço para abrigar o colégio", explica o deputado liberal.
De acordo com a publicação, outro problema é o número de estudantes. São apenas 186 alunos, sendo que o ideal para que a escola se mantenha seria em torno de 250 estudantes.
"Ainda há uma procura pequena dos policiais militares. São apenas 46 alunos filhos de policiais. A procura tem sido maior até por pessoas que não são da polícia, o que mostra o nível de qualidade do colégio. Pretendemos alcançar, pelo menos, 80 alunos que sejam filhos de policiais", informa o parlamentar.
O custo mensal da escola para se manter é de aproximadamente R$ 60 mil.
Emenda
Como o Colégio da Polícia Militar é considerado filantrópico, ele pode receber recursos de emendas parlamentares. "No ano que vem, nossa intenção é mandar R$ 1 milhão em emenda parlamentar para a escola de Bauru, como forma de se estruturar e, a partir do ano seguinte, se viabilizar por conta própria. A proposta não é ter lucro, mas que o valor arrecadado com as mensalidades consigam suprir as despesas de manutenção", frisa Capitão Augusto. Parte dos alunos possuem bolsa de estudo.
|


|